| Notícias

Novembro Roxo: Mês da Prematuridade

Famílias de bebês que foram atendidos pelos cuidados da equipe multidisciplinar de profissionais da UTI (Unidade de Terapia Intensiva Neonatal) da Santa Casa de Barretos, demonstraram sua gratidão participando da celebração do “Mês da Prematuridade” realizada na Capela do hospital, que foi iniciado com uma missa celebrada pelo Bispo diocesano Dom Milton Kenan Júnior.O “Mês da Prematuridade”, também conhecido como “Novembro Roxo”, surgiu para a conscientização sobre a condição de prematuridade.

Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, essa condição pode variar em graus, sendo classificada como extremamente prematuro (menos de 28 semanas), muito prematuro (28 a 32 semanas) ou prematuro moderado a tardio (32 a 37 semanas). No Brasil, mais de 340 mil bebês nascem prematuramente a cada ano, o que equivale a cerca de 7 mil bebês a cada semana, segundo dados do Ministério da Saúde (MS).

Renata dos Santos Pereira Silva de 35 anos, mãe do pequeno Arthur (1 ano e 9 meses), conta que teve uma gestação tranquila, seguida de um parto normal de urgência; “o Arthur nasceu prematuro de 7 meses, tivemos algumas intercorrências, mas ele recebeu todo tratamento necessário pela equipe da UTI Neonatal por cem dias, e mais quinze dias de internação na pediatria. As complicações e o parto prematuro resultaram numa condição de paralisia cerebral. Agora, após um ano de tratamentos com fisioterapia e fonoaudiologia, ele apresenta uma boa evolução, já mostra firmeza no tronco, e é tudo no tempo dele”, explicou Renata.

Ainda de acordo com ela; “tudo isso que vivemos é vitória minha, do meu filho, da minha família e da equipe de profissionais da Santa Casa de Barretos. Hoje eu celebro a vida do meu filho, com muita saúde”, enfatizou.A enfermeira Letícia de Lima Pacífico Tavares, enfermeira da média gerente da UTI; explica que o ‘Dia Mundial da Prematuridade’, 17 de novembro, é celebrado anualmente pelo hospital com o objetivo de comemorar a saúde dos bebês; “os nossos pequenos grandes guerreiros”, diz ela.

E que este ano adotaram como tema do Novembro Roxo o contato pele a pele, da mãe, ou pai, com o bebê prematuro, chamando-o de ‘método canguru’, uma das medidas de humanização desenvolvidas na UTI Neonatal e que apresentam excelentes resultados.Outras abordagens e protocolos são utilizados como a ‘hora do psiu’, que é o momento em que se adapta o ambiente para o aconchego dos nenês; a ordenha em sala especialmente ambientada para tranquilidade das mamães; o banho de ofurô, para conforto dos bebês que já podem ficar imersos na água aquecida; além de incentivarem o aleitamento materno sempre, evitando os bicos artificiais como os de chupeta e de mamadeiras.

Tudo isso é extremamente importante durante os tratamentos para a evolução do bebê, sempre priorizando o vínculo materno e paterno.A UTI Neonatal da Santa Casa de Barretos atualmente dispõe de vinte quatro leitos, todos eles aos cuidados da equipe multidisciplinar composta por: enfermeiras, técnicas em enfermagem, médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, terapeuta ocupacional e assistentes sociais.

 

 

 

Notícias